segunda-feira, 19 de abril de 2010

Maiatos terminam em 4º lugar

O Vitória SC assegurou no pavilhão do Castêlo da Maia GC, o 3º lugar do Campeonato Nacional A1 Masculino 2009/2010, com uma vitória por 3:1 no 2º jogo do Play-off, depois da vitória em Guimarães por 3:2.
N um jogo pouco motivador para ambas as equipas, este oscilou entre o equilíbrio no 1º e 3º set (diferença máxima de 2/3 pontos) e diferenças expressivas no 2º e no 4º (vantagem de 6/8 pontos).
Para Nuno Coelho, treinador do Vitória “numa fase difícil da época, de alguma saturação e de desânimo por não termos alcançado a Final, destes jogos não se podem esperara grandes coisas, mas penso que ainda assim foram dois bons jogos”.
Sobre o objectivo não alcançado de alcançar o título o técnico vimaranense reafirma que “uma equipa como o Vitória tem que ser sempre uma candidata ao título, assumimos, lutamos por esse objectivo até ao final, mas houve duas equipas que foram melhores que nós e na altura da derrota é preciso reconhecer o mérito dos adversários e penso que estão encontradas as melhores duas melhores equipas e penso também que nós fomos a terceira melhor, e nessa perspectiva este foi um resultado justo”
Para Alexandre Afonso Os meus atletas fizeram um grande esforço para lutar contra a tendência de jogo, estava a sair tudo bem ao Vitória e a nós nem por isso, nós tentamos mas não conseguimos. Nestes jogos de quem não vai à Final, inconscientemente os atletas, a equipa não se consegue preparar. É difícil para quem esteve perto de disputar a FinaL encarar estes jogos para o 3º e 4º lugar”.
Em jeito de balanço sobre a época, o técnico maiato considera-a “bastante positiva, conquistamos a Taça de Portugal, ganhamos a todas as equipas do campeoanto, algumas delas com plantéis muito fortes, e orçamentos bastante superiores ao Castêlo, lutamos até ao fim na Meia.Final , levando até à “negra” a disputa pelo acesso à Final e conseguimos mobilizar a população do Castêlo da Maia, coisa que eu já não à uns anos”.
Esse é também um facto importante na divulgação da modalidade… “acho que sim, este ano as pessoas habituaram-se a vir assistir aos jogos, espero que para o ano continue assim, com os atletas mais jovens, os Pais, os amigos e toda a população maiata”.

domingo, 11 de abril de 2010

1º jogo decidido na "negra"

Foi necessário esperar pela “negra” para encontrar o vencedor do primeiro jogo de apuramento do 3º lugar da Divisão A1. Vitória e Castêlo da Maia disputaram um jogo bastante equilibrado, com a equipa vitoriana a resolver na negra, ao vencer por 15-11. Os dois primeiros parciais foram dominados pela equipa da Maia. O Vitória parecia algo desmotivado e tardava em encontrar-se, cedendo por 21-25 e 18-25.
Na resposta aos dois parciais, o Vitória reergueu-se e não deu qualquer hipótese ao Castêlo da Maia. Uma equipa a renascer das cinzas mostrou ao adversário a qualidade de todo um grupo e a crença no símbolo que trazem ao peito. Assim, o Vitória venceu os dois parciais seguintes (25-22 e 25-17) e adiou a decisão para a negra.
E no set decisivo, a equipa vitoriana tornou-se ainda mais forte. Depois de estar a vencer por 10-5, o Vitória permitiu uma aproximação do Castêlo (13-10) mas seguiu confiante para o final da partida, vencendo de forma justa por 15-11. O segundo jogo realiza-se no próximo sábado, na Maia. Em caso de triunfo, a equipa vitoriana termina o campeonato na terceira posição.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Declarações de Hugo Gaspar

Hugo Gaspar

"Não podíamos desistir"

Os 37 pontos, quase metade dos 79 conquistados pelo Castêlo da Maia na final contra o Benfica, fizeram de Hugo Gaspar o jogador em destaque. E logo no ano em que decidiu trocar o Vitória de Guimarães, onde foi campeão e no ano passado também ganhou a Taça, por um Castêlo com um projecto mais modesto, mas também mais surpreendente. "Não há diferença. Foram dois grupos muito bons. A Taça ganha pelo Vitória de Guimarães foi o culminar de um trabalho de muitos anos naquele clube e cidade. Todos mereceram. Este ano foi um excelente trabalho do clube, dirigentes, jogadores e da massa associativa, pois não é fácil trazer tanta gente para ver o jogo", recorda. E para esta vitória foi precisa "muita união do grupo". "Há jogo até ao fim. Sabíamos que não podíamos desistir", sublinha, enaltecendo ainda o facto de seis dos sete mais utilizados na final serem portugueses. Agora admite que pode estar na altura de tentar outra aventura no estrangeiro. "Não há propostas. Só se compensar muito", diz.

sábado, 3 de abril de 2010

Castêlo vence a Taça de Portugal

O Castêlo da Maia conquistou esta tarde a Taça de Portugal, ao vencer o Benfica na final por 3-1 (26-24;21-25;25-18;25-23). Num jogo emocionante, os maiatos estiveram melhor nos momentos mais importantes do jogo, conseguindo dar a volta à marcha do marcador na recta final dos sets.

Em Coimbra, com cerca de mil adeptos nas bancadas, as duas equipas deram um excelente espectáculo, não desiludindo os presentes. Logo no primeiro set, o Castêlo da Maia adiantou-se na partida ao vencer por 26-24, recebendo a resposta dos encarnados no segundo set (21-25).

Mas os pupilos de Alexandre Afonso estavam motivados, pois este seria o único troféu que poderiam alcançar esta temporada e no terceiro set venceram por 25-18.

Sem contar com o libero Filipe Cruz, Nuno Pereiro apresentou-se bem e foi determinante para a recuperação do último set. Tudo indicava que o Benfica iria obrigar a jogar-se a “negra”, encontrando-se a vencer por 16-19, mas os maiatos viraram o resultado a seu favor para 21-19. Com essa vantagem, o Castêlo da Maia segurou-a até final do set, vencendo por 25-23, conquistando a 5ª taça de Portugal do seu historial.

Hugo Gaspar esteve irrepreensível, alcançando 37 pontos (31 no ataque, 5 no serviço e 1 no bloco) e foi mesmo ele quem deu a estocada final. Destaque também para Ricardo Lima (11 pontos), que estava em dúvida para esta partida, João Simões (11) e Pedro Azenha que usou a sua experiência para os momentos mais importantes do jogo. Pelo Benfica, o inevitável Pedro Dornelas tentou dar o 13º troféu ao Benfica, somando 17 pontos tal como Robert Tarr (15).