domingo, 26 de abril de 2009

Nada está perdido!

A equipa de Rogério de Paula volta a ceder perante o Espinho e tem agora a difícil tarefa de vencer os três jogos que poderão ainda restar. Perante o seu público, o Vitória jogava uma espécie de “tudo ou nada”. Os jogadores apelidaram o jogo assim mas a verdade é que ainda nada esta decidido. Resta ainda uma solução: vencer os três jogos. Impossível? No balneário dos campeões nacionais essa é uma palavra que não existe.No jogo desta tarde, o Vitória esteve irreconhecível em alguns momentos. Depois de um set bastante equilibrado, em que o Espinho acabaria por vencer com apenas três pontos de vantagem (22/25), a equipa vitoriana esteve apática no parcial seguinte. Aqui, o marcador mostrou 12/21 para o Espinho e fazia já adivinhar o vencedor do segundo parcial. O Vitória ainda esboçou uma resposta e aproximou-se do adversário mas acordou tarde demais e a equipa de Francisco Fidalgo aumentou a vantagem para 0/2.
No terceiro parcial, o Vitória mostrou uma melhor imagem de si e venceu nas vantagens. A equipa de Rogério de Paula esteve quase todo o parcial a vencer mas perdeu algum ritmo ao fechar o set, vencendo apenas nas vantagens, por 28/26.Com a conquista deste parcial, a equipa e o público acreditaram numa reviravolta. Porém, o Espinho sentenciaria o jogo no quarto set. Até ao primeiro tempo técnico, o Vitória lutou taco a taco com o adversário mas a equipa de Espinho colocou-se na frente aos 9-10 e jamais de lá saiu, terminando o set a vencer por 19/25.

Declarações

Rogério de Paula, treinador do Vitória
“A equipa não conseguiu encontrar-se. Conseguimos inverter o resultado no terceiro set mas no quarto parcial as soluções não foram as melhores. Neste momento o que importa é pensar que nada está perdido. Temos três jogos para resolver o campeonato e moralmente a equipa tem de se levantar. Quando vencemos o terceiro set, acreditei que a equipa pudesse dar a volta ao resultado mas as nossas soluções não foram as suficientes para segurar o Espinho que entrou muito forte”.

vitoriasc.pt

domingo, 19 de abril de 2009

sábado, 18 de abril de 2009

Vitória perde na negra

Depois da conquista da Taça de Portugal, a equipa de Rogério de Paula deu inicio esta tarde à última etapa do campeonato nacional. Revalidar o título é o objectivo. E nem o resultado deste jogo apaga as pretensões dos vitorianos.No primeiro jogo dos cinco possíveis, o Vitória não conseguiu levar de vencida o Espinho mas mostrou, uma vez mais, que os adeptos vitorianos podem acreditar nesta equipa. É certo que a formação da cidade-berço não entrou bem no jogo e começou por perder o primeiro set. Porém, uma entrada fulgurante no segundo parcial permitiu ao Vitória igualar a partida e vencer por uns expressivos 14-25.No terceiro set, a equipa de Rogério Paula colocou-se em vantagem mas acabaria por perder Nélson Brízida que saiu lesionado. Eurico Peixoto substituiu o colega e realizou uma excelente exibição. Ainda assim, o Vitória não conseguiria vencer o quarto parcial e o jogo partiu para a negra. Aí, o Espinho aproveitou algumas fragilidades vitorianas – Bruno Temponi acabaria por lesionar-se mas continuou a jogar em esforço – e venceu o parcial decisivo por 15-9.Na próxima semana, há mais um jogo rumo à final do Campeonato. Assim como na conquista da Taça de Portugal, o seu apoio é fundamental. Por isso, compareça no Pavilhão do Vitória e venha apoiar os Campeões Nacionais.

Declarações
Rogério de Paula, treinador do Vitória“Perdemos o foco na recepção e no serviço em alguns momentos e isso acabou por ser determinante para o resultado final. Na negra os meus jogadores não conseguiram entrar no jogo e o Espinho, com quatro pontos de vantagem, acabou por mandar na negra. Esta derrota foi um alerta para a equipa. No próximo jogo, acredito que os meus jogadores vão conseguir impor-se ao Espinho e seremos mais felizes”.
vitoriasc.pt

Filosofia oriental é o segredo

Dao Yin Yang Sheng Gong. Não, não é erro de escrita. Estas palavras foram o segredo bem guardado do Vitória de Guimarães, que ajudou à vitória na final da Taça. Tudo se resume a exercícios físicos e respiratórios, da tradição milenar chinesa que, segundo os especialistas, potenciam o equilíbrio de energias e ajudam no controlo da ansiedade.
Paulo Araújo é o representante deste ramo da medicina chinesa na Europa. Mestre na escola de artes marciais e cultura chinesa She-Si (ver caixa), foi chamado a trabalhar com os campeões nacionais num projecto pioneiro. "O início foi estranho mas a planificação do Rogério de Paula [treinador vitoriano] foi bem feita. Pouca gente tem capacidade para estar de mente aberta e inovar com algo milenar", explica Paulo Araújo.
Este antigo comando é, aos 42 anos, a imagem viva da serenidade. Desde os seis que abraçou "o modo de vida chinês" e nesta fase final do campeonato tem trabalhado duas vezes por semana com os vimaranenses. "Foi criado um lema para esta equipa: crescer para vencer. No primeiro dia expliquei o meu trabalho e, a partir daí, foi uma conquista permanente", explica Paulo Araújo. "Neste momento, faz parte da equipa técnica do Vitória", garante Rogério de Paula, frisando: "com o acordo da direcção".
O trabalho do mestre em Dao Yin traduz-se em exercícios respiratórios ("Ganso Selvagem Contemplando a Lua", que se centra na vontade, trabalhando os rins, e o Dragão Bebe Água, que harmoniza o corpo, são os mais executados), bem como em técnicas de controlo de ansiedade e de motivação. "Para a final da Taça foi feito um trabalho específico com o Adriano Lamb. E mais não digo", atira, com um sorriso enigmático. A sua explicação para o sucesso é simples: "o Espinho é uma equipa forte, mas o Guimarães nunca perdeu o norte. Quando as equipas são próximas, a diferença está na atitude. E o sucesso não se centra num único jogador, mas na equipa. Quando um atleta está a 90 por cento, outro colega está a 110", explica.
Agora, com cerca de um mês de trabalho, o mestre Paulo Araújo acredita ter "um exército" pronto para "ganhar o campeonato". Não é por acaso que "A arte da guerra", de Sun Tzu", é o seu livro de referência.


ojogo.pt

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Hugo Gaspar: «Receita da vitória foi união do grupo»

NA RESSACA DA CONQUISTA DA TAÇA PELO V. GUIMARÃES

Hugo Gaspar, a gozar um merecido descanso por terras do Alto Minho e em Domingo de Páscoa, após a conquista da Taça de Portugal, fez um balanço do jogo, ele que foi um dos jogadores mais determinantes do V. Guimarães, quer nos ataques - 14 pontos, segundo melhor atacante - quer nas ações de bloco. "Foram dois momentos iguais e de muita alegria e felicidade: a conquista, no ano passado, do Campeonato e, agora, a da Taça de Portugal. Isto é o resultado de vários anos de trabalho", frisou o atacante dos vimaranenses, enaltecendo o apoio dos adeptos. "É contagiante o acompanhamento que as gentes de Guimarães dão ao voleibol! É um grande impulso para a modalidade e para a própria cidade."
Após a vitória na Taça, é agora maior a motivação para o playoff do título que arranca sábado e perante o mesmo adversário, o Sporting de Espinho, mas é necessário refrear os ânimos. "Sabemos que são provas distintas. É uma nova fase, com um mês de competição, onde tudo será diferente. Podemos ter como exemplo a edição do ano passado: o Sp. Espinho venceu a Taça e nós acabámos por conquistar o campeonato. Tudo agora começa do zero."
A formação da Cidade Berço apresentou, ao contrário de outras ocasiões, níveis de concentração elevados. "A receita esteve na união do grupo. Todos souberam cumprir a sua parte." O atacante reconhece, porém, que a campanha na Liga dos Campeões, apesar das limitações da equipa, proporcionou outro traquejo. "Deu-nos mais experiência."

www.record.pt

domingo, 12 de abril de 2009

É nossa!

Vitória conquista Taça de Portugal, ao vencer o Sporting de Espinho por 3-2
No Voleibol do Vitória, a ambição eleva-se. Os resultados parecem dar-nos razão. Nós também somos um “grande”. Em dois anos, esta é já a segunda Taça de Portugal conquistada pelas modalidades vitorianas. E é aqui que as palavras escasseiam. Porque momentos como estes não se escrevem, vivem-se. E hoje, uma vez mais, vocês estiveram lá. Do primeiro ao último minuto, o apoio foi uma constante. Os jogadores sentiram-nos e brindaram os adeptos com um jogo de garra. Um jogo pautado pelo equilibrio nos quarto set´s. Porque na negra, o Vitória não deu qualquer hipótese ao adversário.
O Espinho entrou melhor mas, aos 11 pontos do primeiro set, deixou-se ultrapassar pela equipa vitoriana que não mais voltou a ceder. Dos 15 aos 20 pontos, o Vitória mostrou um voleibol do mais alto nível e, embora tenha quebrado um pouco nos minutos iniciais, acabou por vencer o set por 25-22. Mas, se o primeiro parcial se pautou pelo equilíbrio, o mesmo não se pode dizer do segundo. Aqui, o Vitória não conseguiu encontra-se e deixou que o Espinho dominasse ao longo de todo o parcial. Assim, a equipa de Miguel Maia terminou o set com uma margem de dez pontos (15/25).
No terceiro parcial, o Vitória entrou mais concentrado mas, ainda assim, esteve a perder até aos 13 pontos. A partir daqui, a equipa vitoriana controlou o jogo e manteve-se na frente até ao final do set, com a equipa de Rogério de Paula a superar o forte bloco do Espinho. No quarto parcial, a equipa de Guimarães mostrou alguma desconcentração em momentos determinantes do set. O Vitória ainda conseguiu igualar o encontro aos 14 pontos mas acabaria por deixar o Espinho fugir, perdendo assim por 18-25.
Foi então necessário esperar pela negra. Aos 10 pontos, Adriano Lamb pegou no serviço e só daí saiu para festejar o título. A equipa de Rogério de Paula venceu a negra por 15-7 e mostrou que o Vitória de hoje está bem mais crescido que aquele Vitória que perdera com o Espinho nos jogos do campeonato. Na próxima semana, inicia-se uma nova batalha: a final dos Play Off´s. Revalidar o título é o objectivo que se segue. Mas, agora, há que festejar a conquista de mais um troféu.
Parabéns!

Parabens Campeão !

Na 12ª Gala Anual do Voleibol, o Vitória foi premiado com os diversos títulos alcançados na época de 2007/08, com especial destaque para os campeões nacionais da Divisão A1 Masculina. Allan Cocato, capitão da equipa sénior, recebeu a Taça evocativa do feito, enquanto Paulo Mendes, capitão da equipa de infantis, recebeu a Taça de Campeões Nacionais. Também Manuel Sousa foi premiado em representação da equipa campeã de Iniciados Femininos.

A nível individual, Hugo Gaspar recebeu o prémio de melhor pontuador do campeonato da época passada

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Aqui está a primeira entrevista de Hugo Gaspar depois de revelado o seu novo projecto, ou seja a parceria com José Pedrosa.Aqui fica a entrevista.
Entrevistador: Começava esta entrevista perguntando-te como surgiu este convite do Pedrosa para seres o parceiro dele na praia?
Hugo Gaspar: Este convite antes de mais surgiu da grande amizade que nos une. Desde há uns tempos para cá que o Pedrosa brincava com essa possibilidade, e em várias conversas o tema surgia. Este ano a conversa tornou-se mais séria e decidi aceitar este convite e abraçar este projecto.

Entrevistador: Para um jogador como tu que está nos tops dos melhores do Mundo no que ao voleibol indoor diz respeito. Como achas que vai ser em relação ao voleibol de praia?
Hugo Gaspar: sinceramente é com grande expectativa que espero por esta experiencia. O indoor e a praia tem bastantes diferenças e eu neste momento no que diz respeito á praia sou um caloiro, mas é obvio que as experiencias que tenho de indoor as vou tentar transpor para a praia. Mas sem duvida nenhuma que tenho muito que aprender.


Entrevistador: Sabendo que és novo nestas andanças na praia. Qual a tua opinião sobre o circuito mundial “World Tour” e o nosso circuito nacional?
Hugo Gaspar: World tour é uma prova que cada ano que passa mais expressão a nível mundial tem. È um circuito que parece extremamente bem organizado e de grande excelência, por onde competem os melhores atletas mundiais durante o ano todo. Em relação ao nacional é uma prova que me parece que tem evoluído a nível organizativo, apesar de ter ainda muito que aprender…. e que anima os fins de semana por onde passa. Uma vez que o nosso país não é recheado de muitos atletas por vezes o nível competitivo não se apresenta muito elevado, mas penso que como tem aparecido mais apaixonados por esta modalidade as coisas poderão mudar.

Entrevistador: Como foi para ti ver o teu nome nos média depois desta revelação feita ou seja quando se soube que serias tu o próximo parceiro do José Pedrosa?
Hugo Gaspar: Sabia que poderia ter as mais variadas reacções por parte das pessoas. No fundo dediquei os meus últimos 8 anos à selecção nacional indoor e uma decisão deste tamanho gera várias opiniões.

Entrevistador: Como foi a reacção dos teus amigos e familiares sobre participares na Praia e num projecto com o Pedrosa?
Hugo Gaspar: quem me conhece melhor e quem esta mais junto de mim sabe as razoes do porque deste novo projecto. Todos apoiaram a minha decisão e me felicitaram por ir jogar com o Pedrosa.

Entrevistador: A época de praia está quase ai. Já faltam poucos meses. Qual o vosso objectivo para o ano de 2009, no voleibol de praia?
Hugo Gaspar: Este ano será um ano de adaptação. Adaptação do Pedrosa a uma nova dupla e a minha adaptação à praia. Será um ano de aprendizagem acima de tudo. Mas como dois atletas que gostam muito de competir os objectivos serão fazer o melhor possível em todas as provas nas quais entraremos.

Entrevistador: Sabemos que deixar a selecção nacional custa a cada um. Achas que os teus fãs vão continuar a apoiar-te nesta tua nova aventura voleibolistica?
Hugo Gaspar: esta foi uma decisão difícil, mas á qual seria difícil de escapar. Na selecção existe como é óbvio uma maior visibilidade, mas se alguém gostava do que eu fazia na selecção certamente gostará do que farei na praia, a pessoa é a mesma, as atitudes e acções serão as mesmas. Não esquecer que na praia eu e o Pedrosa iremos também defender as cores nacionais por esse mundo fora.